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Psicanálise e terapia cognitivo comportanental: as diferenças clínicas

  • Writer: Tânia Carlos
    Tânia Carlos
  • Jun 15, 2024
  • 1 min read

Updated: Jun 18, 2024

Quando alguém busca um profissional de saúde mental para tratar a ansiedade, falar sobre um divórcio, elaborar um luto, curar uma depressão ou um vício, endereçar um trauma ou buscar autoconhecimento pode enfrentar a seguinte questão: vou a um terapeuta comportamental ou a um psicanalista?


Embora ambos tenham como objetivo ajudar as pessoas a lidar com seus problemas, existem distinções importantes entre essas duas abordagens clínicas.


A práxis da psicologia clínica comportamental vai por um caminho mais adaptativo, ou seja, busca adaptar o indivíduo ao seu ambiente social e para isso se utiliza de algumas técnicas e manejos mais práticos. Já o psicanalista vai em uma direção contrária à adaptação. Para a psicanálise, não há indivíduo, mas sujeito. A escuta psicanalítica faz um encontro entre o analisando e seu discurso, sua linguagem, seu idioma próprio. Para isso, se utiliza da associação livre, do dispositivo do divã, dos conteúdos inconscientes produzidos por atos falhos, chistes e sonhos, pelo romance familiar e social - traumático ou não - do sujeito em conflito. Isso significa que as sessões com um psicanalista podem ser mais enviesadas pela investigação da posição dessa pessoa diante de seus objetos e também nas relações transferenciais entre o paciente e o analista.



Capa do livro Tua Terapia, de Tute


Assim, uma análise pode produzir efeitos no sofrimento psíquico do paciente, provocando deslocamentos a partir de sua singularidade e autoria.


Outros breves textos sobre a práxis clínica psicanalítica serão publicados por aqui.



Até logo,



Tânia Carlos

 
 
 

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